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Aprenda como reduzir os gastos em sua empresa

Muitas empresas possuem pequenos gastos que, ao longo do tempo, se transformam em grandes prejuízos e só quando estão perdendo muito dinheiro é que percebem o problema que surgiu.

Estes pequenos gastos são comuns em todas as empresas, alguns deles são os desnecessários (exagerados) como: energia, telefone, internet, impressões, cópias, copos de água e café, estoque mal planejado, impostos e tributos altos, serviços, frota e viagens de funcionários. Quando não há um controle desses gastos eles podem gerar grandes prejuízos.

Para a prevenção desses problemas futuros é necessário que a empresa reduza esses gastos e isto pode ser feito pela própria empresa ou através da contratação de um serviço especializado.

Segundo Oliveira (2008) Gastos são sacrifícios financeiros que uma entidade arca para a aquisição de um bem ou serviço. No conceito de gastos estão inseridos os custos e as despesas, onde custos são os gastos necessários para a produção dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa e despesas são os gastos que não estão diretamente relacionados a produção dos produtos ou serviços.

As empresas devem estar atentas aos gastos e para saber como reduzi-los é preciso, primeiramente, classifica-los, para assim saber o que pode e o que não pode ser cortado ou reduzido.

Os gastos podem ser classificados em necessário e lucrativo, os quais são, por exemplo, gastos com a matéria prima, estes devem permanecer e para reduzi-los devem ser feitas negociações para a redução, planejamento de estoque e entre outros. Também pode ser classificado como necessário e não lucrativo, que são os gastos, por exemplo, com contas e contador, ou seja, os que não tem impacto direto na lucratividade, estes devem sofrer uma redução mais drástica, procurando fazer negociações mais vantajosas. E desnecessário e não lucrativo, os quais são os gastos com reformas e decorações dispensáveis por exemplo, estes devem ser cortados do negócio caso a empresa esteja necessitando reduzir seus gastos.

Para iniciar o processo de redução de gastos é preciso fazer o levantamento de informações da empresa, como os contratos, as contas, os processos, as necessidades e restrições. Com estas informações registradas será possível a comparação e a análise com outros contratos e processos que poderiam suprir as necessidades da empresa trazendo menores prejuízos.

Ao rever os processos é possível detectar falhas e desperdícios e ao analisar, por exemplo, quanto é gasto com internet e telefone através das contas registradas é possível analisar se o contrato com a atual empresa que fornece esses serviços é vantajoso, para isso deve ser analisado se a contratada está fornecendo tudo o que promete e se tudo o que é fornecido é necessário para a sua empresa, pois caso você não utilize tudo o que paga é mais vantajoso negociar um novo pacote, ou negociar com uma empresa que forneça mais vantagens.

Os gastos podem ser analisados através de planilhas onde são registrados os valores do consumo, do preço e de quanto é gasto durante um determinado período podendo assim comparar os gastos atuais com as propostas de outras empresas fornecedoras do mesmo serviço.

Um exemplo seria registrar o consumo mensal de café e o preço unitário de cada produto, através disso poderá ser calculado o quanto é gasto no período e qual seria a economia com a contratação de um novo fornecedor que propôs um menor preço.

Após a análise das novas propostas e opções de reduções a empresa deve realizar as negociações ou renegociações com as melhores propostas e as rescisões de contratos desnecessários.

É importante que sejam acompanhadas as novas contas, pois assim será possível a comparação com as contas antigas, observando vantagens e desvantagens, e a análise da diferença entre a cobrança e os valores contratados, possibilitando a contestação das cobranças indevidas. Também com a análise das novas contas a empresa pode apurar seus ganhos e observar se obteve uma economia significativa nos gastos.

Para que a redução dos gastos seja efetiva e possa se perpetuar é necessário que a empresa crie uma cultura organizacional que busque essas práticas, definindo metas de redução de gastos e conscientizando a equipe em relação ao uso de materiais, buscando o envolvimento e comprometimento de toda a equipe.

Como construir uma estratégia de sucesso.png 2

COMO CONSTRUIR UMA ESTRATÉGIA DE SUCESSO

A origem da estratégia como um meio para obtenção de resultados, se deu em meados da década de 1960, quando os militares começaram a desenvolver técnicas para vencerem seus adversários. A partir deste advento, surgiram os primeiros teóricos da estratégia.

Segundo Kenneth Andrews, à quem é associada a primeira onda de escritos sobre estratégia, para que ela obtenha sucesso, primeiramente, o gestor necessita distinguir dois pontos com muita ênfase: a formulação da implementação, ou seja, o pensamento da ação. O ponto básico para formulação da estratégia é o alinhamento entre a conjuntura interna da empresa, identificando suas potencialidades e, por outro lado suas debilidades, porém sem esquecer das oportunidades e ameaças que o mercado e demais fatores externos à organização impõem. Após a análise dos ambientes interno e externo, os estrategistas precisarão observar a capacidade real, tanto intelectual como de recursos da organização para usufruir das oportunidades que o mercado dispõe.

Todavia, para implementar a estratégia é necessário ponderar um fator determinante: o posicionamento das partes interessadas. Por mais que a análise do micro e macro ambiente apontem a formulação de uma estratégia consistente, é preciso considerar os interesses dos stakeholders. Caso não esteja coerente às ambições deles, é o momento de rever as estratégias. Ademais, para que se tenha sucesso no segundo pilar da estratégia, a implementação, é preciso tornar a estratégia totalmente compreensível a todos. Atualmente, as empresas atuam com quadros de gestão à vista, expondo indicadores e metas a serem alcançadas por toda a empresa.

Por outro lado, temos a implementação. Aqui, encontraremos a fusão entre dois pontos, aparentemente opostos: a elaboração de planos de ação e a liderança inspiradora. Os planos de ação permeiam o âmbito do concreto. São traçados meios simples e claros para alcançar aquilo que foi estabelecido na formulação da estratégia. Ao passo que, a liderança inspiradora está para guiar e motivar a realização desses planos, ou seja, são complementares para o sucesso pleno da estratégia. Contudo, é imprescindível a constituição de um meio formal para acompanhar os resultados obtidos no decorrer implementação da estratégia. Para isso, normalmente são construídos indicadores, que se configuram como ferramentas de gestão essenciais para apresentar de maneira mensurável o estado real de uma organização.

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MANUAIS

A importância dos manuais administrativos para a organização.

Quais as Funções dos Manuais?

Manuais são importantes dentro de uma empresa, pois seu conteúdo atinge partes crucias dentro da mesma, afetando o modo como o trabalho realizado é organizado. Eles apontam o como fazer, ou seja, tem como objetivo maior orientar ou ensinar a fazer as atividades realizadas dentro de uma organização, seja de um setor, ou departamento. O objetivo da manualização é permitir que a reunião de informações dispostas de forma sistematizada, criteriosa e segmentada, atue como instrumento facilitador do funcionamento da organização.

Esse é o principal objetivo da presença e do uso de manuais na organização. Por isso, deve ter uma linguagem simples, clara e objetiva, pois todos os colaboradores (independentemente de seu grau de instrução), devem ter acesso a esse material, já que esse auxiliará na realização de suas funções, principalmente para quem é recentemente contratado na organização. Por esse motivo, são válidos como material de consulta, permitindo uma maior gestão do conhecimento dentro da empresa. É recomendado que esse material seja revisado periodicamente, pois há processos que mudam com o decorrer do tempo.

Esta gestão de conhecimento, foco ultimamente dos estudos na área de administração, é vital para que a organização evolua, investindo no desenvolvimento de seus colaboradores.

Como os manuais administrativos são um dos principais meios de descrição de toda a gestão do conhecimento é extremamente importante entender os benefícios de uma boa gestão do conhecimento, como maneira de reforçar a importância dos manuais administrativos.

(Saiba como elaborar um manual administrativo)

Uma boa gestão do conhecimento permite à organização, uma maior assertividade nas tomadas de decisão, principalmente nos níveis gerenciais e operacionais, tendo em vista que com uma manualização dessa GC, o colaborador responsável saiba exatamente como deve executar a tarefa, minimizando ao máximo a chance de erros dentro do processo. O mais interessante é que essa gestão do conhecimento é aplicável a qualquer área da Empresa, desde o setor financeiro até o setor de marketing. Tudo pode e deve ser manualizado, como maneira de difundir a informação e conhecimento mais efetivo. 

Outros objetivos da manualização são:

  • Explicar os objetivos e diretrizes básicas da empresa, sua penetração no mercado e sociedade em geral.
  • Relatar resumidamente a história da empresa, desde sua fundação até a atualidade.
  • Demonstrar de forma coordenada e organizada, a estrutura organizacional da empresa necessária para conseguir os objetivos e diretrizes traçadas;
  • Definir a função, posição hierárquica, as responsabilidades, as relações e a autoridade dos cargos decorrentes desta estrutura.
  • Atender Às exigências das normas internacionais, voltados para as ISO 9000 ou 14000.

Há alguns tipos e técnicas de manualização (Manual de políticas; Manual de Organização; Manual de instruções), com funções e estruturas diferentes, dependendo também da necessidade da empresa. Caberá ao gestor, verificar qual tipo de manual se adequará à sua organização, podendo haver mais de um tipo de manual dentro dessa.

Alguns tipos de manuais por área:

  • Gestão de Pessoas= Descrição de cargos e funções;
  • Marketing= Manuais de pesquisa de marketing;
  • Processos= Manual de BPM;
  • Estratégia= Manual de identidade filosófica;
  • Finanças= Manual de requerimento de orçamento;
  • Projeto= Flap’s (Fórum de lições aprendidas).

Apesar dos manuais voltados para a área da qualidade serem mais conhecidos em grande parte das organizações, e serem de fato, fator de melhoria continua de processos e otimizações dos mesmos, todas as áreas devem ter seus respectivos manuais. 

Benefícios de Manualizações

  • Conhecimento mais profundo das normas e procedimentos inerentes à organização
  • Coordenação dos processos existentes na organização.
  • Material importante para o estudo organizacional.
  • Reduz a ineficiência e aumenta a capacidade da organização de enfrentar suas dificuldades, problemas e demandas.
  • Técnica que subsidia o crescimento da organização.

Desse modo, visando também a gestão da qualidade dos processos dentro de uma empresa, o gestor deve refletir sobre a real necessidade e importância de se elaborar e manter manuais administrativos que auxiliem na busca por melhores formas de realizar a atividade fim da organização.

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